Na semana passada, Armando Guebuza quebrou o silêncio de meia década e lançou duras críticas à governação de Filipe Nyusi. A guerra em Cabo Delgado e o atentado contra o jornal Canal de Moçambique foram as armas do arremesso político.
Desde que saiu do poder em Janeiro de 2015, esta é a primeira vez que Guebuza interpela criticamente o desempenho do seu sucessor na Ponta Vermelha. Calculista, o antigo Estadista “aguentou” cinco anos de críticas e invectivas vindas de “dentro” da Frelimo até chegar o momento oportuno para desencadear uma ofensiva política rumo à sucessão de 2024.
Cinco dias depois, o principal destinatário da mensagem de Guebuza acusava a sua a recepção e dava o troco: “Estamos agora perante o terrorismo, não podemos dizer luta dos 16 anos, não tem nada de comparação. A coisa aqui está clara, vê-se que o terrorismo é uma nova experiência para o povo moçambicano. São realidades totalmente diferentes”.
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